sábado, 6 de junho de 2009

''E eu ainda gosto dela''

Qual é o preço de uma vida? E qual o preço de uma pessoa? E uma pessoa ruim vale mais que uma pessoa boa? E as pessoas valem mesmo alguma coisa?
E o que conta no final?
E a burrice as vezes consome. Toma conta. E o cérebro, bom, ele não tem ligações com o coração. E não ouvem um ao outro. E um trabalho de equipe parece ser impossível. É impossível. Ou um, ou outro. E é essa burrice que faz a saudade. E é o coração que manda na burrice. E é a dificuldade. A dificuldade de usar o cérebro. A dificuldade de ignorar o coração. É essa dificuldade que tanto corroí. É isso que é ruim.
E não saber o que fazer. E querer evitar a dor alheia. Também é difícil. Também parece ser impossível. E deveria existir uma maquina. Uma que pudesse roubar a dor. A dor de quem a gente gosta. Uma que pudesse dar a dor a quem merece. E não a pessoas inocentes. E não pra pessoas boas. Eu queria poder controlar. Controlar tudo isso. E fazer justiça. E bater em quem merece e abraçar quem não merece tanta dor. Mas não dá. Não se pode controlar tudo. Não se pode fazer nada. A constituição me impede de tanta coisa. E as normas de conduta da sociedade me impede do resto. E por isso eu não faço nada. Por isso eu observo. Eu observo e penso. Analiso. Observo. Parada. Imóvel. E as vezes falo. Mas falar não resolver. E sentir muito também não.
Mas eu sei como é. Eu conheço cada sentimento. Eu conheço cada angustia. Cada vontade de desistir. E sei a dor de cada olhar. De um olhar de 3 segundo. Um olhar diferente de todos. Um que machuca. Raios laser. Hi man. E a força se torna rara. difícil. A última gota. Seja de água, seja de esperança. Seja de resistência. É a única coisa que nos segura. É a única coisa.
E não importa jogos do Brasil. E também não importa uma vitória de 4x0. E pra quem costumava ser fanática por futebol. Mas as coisas mudam. E a força continua.
E o tempo passa. Mas ele não resolve. Ele não cura. Nem tampa. Nem cicatriza. E perdoe-me quem disse que o tempo cura tudo. É mentira. É ridículo. É absurdo. Pelo menos pra mim. Pelo menos pra quem eu conheço. Pelo menos pelos meus pouco mais de 14 anos. Pelo menos para mim. O tempo só passa. E a gente resolve. A gente cura. A gente tampa. A gente cicatriza. A gente supera. Porque a nossa força é o maior. É tudo.
E talvez eu não precise ser mais nada. Só addicted and strong.
bjs

2 comentários:

Debbys disse...

Eu não acho que o tempo cure tudo, mas creio que ele amenize a dor né... e nossa, se essa máquina existisse, eu ía usar muito a minha viu, pq essas coisas me reovoltam de verdade... Ótimo texto!!! bjs ^^

Léo. disse...

Maldito o coração que sempre vence o cérebro.E essa máquina que não surge logo?

Paguei pau demais pra addicted and strong. é tudo que você precisa ser. (: