segunda-feira, 22 de junho de 2009

hmm. letras.

e se eu parasse de me importar em olhar a hora repetida? E se o medo de ir sozinha e de andar fosse embora? E se agora eu tivesse acabado de chegar do shopping, e se fosse 18:19 e eu não ligasse? Eu teria mudado? Seria o peso dos 15 anos? Seria o cansaço? Seria a desistência? Seria bom ou ruim? E se agora você tivesse mais independência e individualidade ? E se você cogitar coisas impossíveis, se você cogitar?
Eu parei de me importar com a hora repetida. Eu perdi o medo. Eu ando sozinha e eu fui sozinha ao shopping. E eu olhei o relógio 18:19. Os ''se'' se foram. E existe em mim, agora, uma certeza, duas talvez. Mas porque? porque não me importa mais? Porque o impossível perdeu o ''im''? e porque andar, sozinha, e me perder. E caminhar, me soa tão irresistível. E continuo achando o comodismo confortável. Assim como o meu lar, a minha breguice. O meu quarto incrivelmente colorido.
E eu ficava pensando em porque alguns abraços são tão reconfortantes e cartas são tão emotivas. Mas eu parei de pensar. E apenas sinto. Sinto os abraço que são bons. As presenças que são agradáveis e releio as cartas que me fazem chorar. Estou em casa novamente. Me sinto em casa novamente. E um tufão passou, e está tudo fora do lugar, e tudo destruído. Mas estou em casa. Viva. E é hora de reconstruir. De me aproveitar do paraíso. De usar os abraços. E de esquecer.
De só bater os dedos no teclado e assistir tv. De só viver. E sorrir, naturalmente.
E contemplar o meu vício. Assistir séries. Assitir One Tree Hill. Milhares e milhares de vezes, e chorar mesmo já sabendo as falas. E assistir Daswon's Creek. E chorar. E sentir saudades. Da ficção. Dos casais, das amizades. E da Brooke.
E de família. Saudade (:
Esperarei. E viverei.
bjs

5 comentários:

Léo. disse...

Amey amey amey! 'E é hora de reconstruir.'(:

Pati disse...

Selo lá no blog ;)
Belo texto guria, adorei!

Patricia Pirota disse...

Que lindo o texto!!!
É tão bom poder tirar o "im" do impossivel, né não? =)

Sobre o meu texto, fique à vontade pra pegar!
Eu tenho é que agradecer quando alguém divulga meus textos assim, por livre e espontânea vontade =)

Bjo procê.

Juli disse...

realmente, o que separa o impossivel do possivel são só 2 letras.
belo texto, amei!

Debbys disse...

Adoro ler cartas antigas... a gente sempre se emociona, né?
bjsss