domingo, 28 de junho de 2009

so random

em um dia não tão aleatório assim uma postagem. Só mais uma em 74. Estudar feito condenada dois dias seguidos para uma recompensa no sábado. No final de semana. Algo divertido. Necessário, algo em que foi essencial para uns. Perdição para outros. 25 horas confortáveis. Comodas e perfeitamente agradáveis.
Confusão, dúvida, medo e alívio.
Amigos parece algo tão clichê no google e em textos. E é, mas quem nunca se viu necessitada de um bom clichê para sobreviver? Embora é claro, eu continue odiando clichês.
É claro, nada com nada. Falta de nexo. Sono. Esperanças que não deveriam existir. Sinestesia.
Horas repetidamentes repetidas, é claro. Furadas.
Creio que não adianta o quanto alguém acredite em você, no seu potencial, ou nas suas chances, você só concordará de verdade a partir do momento que você acreditar em si mesmo. No seu potencial e nas suas chances.
Não acredito que infernos ou paraísos estejam tão proximos e dependentes de nós. Não existe. É apenas algo idealizado. É medo, é supertição. E acreditar ou não, fará acontecer ou fará ser apenas supertições. Eu acreditei. Inferno astral me destruiu, mas creio que outras pessoas são mais sensatas e menos medrosas do que eu há 2 meses atrás. Creio que outras pessoas sejam espertas e boas o suficiente para saber seu valor e crer. E ter forças. Porque claro no final é tudo uma questão de força. E não deve existir medo diante do inimigo. É para isso que servem aqueles clichês, para fazer o medo ir embora. Para fazer a força prevalecer.
Como eu disse, uma postagem random, em um dia depois da festa, de uma pessoa cansada. Feliz. Que acredita. Mas sabe que supertições são apenas supertições, e que paraísos e infernos fazem apenas parte daquilo em que acreditamos para justificar acontecimentos, e também serve é claro para dar mais dinheiro para o Michael J., porque sabemos todos sobre a lei da atração e o seu poder.
''Is just something. And I don't Know anything anymore, I think that now is just I and my troubled mind.''
bjs
p.s: ignorem viajens, coisas nada a ver e papapa. É sono, o sono.
p.p.s: adoro esses clichês aqui citados (L
p.p.p.s: esse post totalmente -Q só foi criado por um pedido ;D

segunda-feira, 22 de junho de 2009

hmm. letras.

e se eu parasse de me importar em olhar a hora repetida? E se o medo de ir sozinha e de andar fosse embora? E se agora eu tivesse acabado de chegar do shopping, e se fosse 18:19 e eu não ligasse? Eu teria mudado? Seria o peso dos 15 anos? Seria o cansaço? Seria a desistência? Seria bom ou ruim? E se agora você tivesse mais independência e individualidade ? E se você cogitar coisas impossíveis, se você cogitar?
Eu parei de me importar com a hora repetida. Eu perdi o medo. Eu ando sozinha e eu fui sozinha ao shopping. E eu olhei o relógio 18:19. Os ''se'' se foram. E existe em mim, agora, uma certeza, duas talvez. Mas porque? porque não me importa mais? Porque o impossível perdeu o ''im''? e porque andar, sozinha, e me perder. E caminhar, me soa tão irresistível. E continuo achando o comodismo confortável. Assim como o meu lar, a minha breguice. O meu quarto incrivelmente colorido.
E eu ficava pensando em porque alguns abraços são tão reconfortantes e cartas são tão emotivas. Mas eu parei de pensar. E apenas sinto. Sinto os abraço que são bons. As presenças que são agradáveis e releio as cartas que me fazem chorar. Estou em casa novamente. Me sinto em casa novamente. E um tufão passou, e está tudo fora do lugar, e tudo destruído. Mas estou em casa. Viva. E é hora de reconstruir. De me aproveitar do paraíso. De usar os abraços. E de esquecer.
De só bater os dedos no teclado e assistir tv. De só viver. E sorrir, naturalmente.
E contemplar o meu vício. Assistir séries. Assitir One Tree Hill. Milhares e milhares de vezes, e chorar mesmo já sabendo as falas. E assistir Daswon's Creek. E chorar. E sentir saudades. Da ficção. Dos casais, das amizades. E da Brooke.
E de família. Saudade (:
Esperarei. E viverei.
bjs

quinta-feira, 18 de junho de 2009

aquele dos meus 15 anos.

o encanto de menina foi embora. Os sonhos e esperanças se foram. Eu olho pro céu. Eu, agora com pouco mais de 15 anos. Olho para minha coisa favorita em todo o mundo. E dou forma para as nuvens, e olho esse azul que tanto me rejuvenesce. E os sonhos de menina se foram definitivamente hoje. Os sonhos que tanto almejavam ser a maior super star, ser a mais popular, a mais bonita e a mais querida. Os sonhos que almejavam um namorado e o mundo aos seus pés. Os sonhos que não viam as decepções e os erros. Os sonhos. De uma festa grande. De frio. De neve. Sonhos de perfeição. Sonhos de viver um filme. Em um livro. Em um belo conto com final feliz.
E não é isso que eu tenho. Eu não tenho o melhor cabelo. Nem sou a menina mais bonita. Ou a mais popular. Bem longe disso. Mas eu não preciso de todas essas coisas. Eu tenho o azul, eu tenho uma estrela, aquela que mais brilha, a que mais me emociona. Aquele me faz chorar. Eu não sou a mais querida. Novamente, longe disso. E eu não tive uma festa grande. E fez um calor do inferno. E o mais perto do frio que eu cheguei foram 10ºC. E o mais perto da neve foi o meu congelador. Mas eu também não preciso disso. Talvez, quando eu era uma criança eu sonhasse com todas essas coisas pelo simples fato de estar longe da realidade, de aceitar o que a mídia me mostrava. Por achar que perfeição e felicidade estavam aliadas sempre. Mas não estão. E perfeição é chato. É entediante. Perfeição me irrita extremamente. Perfeição me tira do sério.
E ontem eu tive o melhor dia do ano. Talvez da minha vida. O meu melhor aniversário. Porque eu estive com as pessoas que eu mais gosto. Porque eu não tive decepções. Porque as pessoas que importam lembraram. Porque eu levei 12 ovos na cabeça. Porque o meu quarto está repleto de balão. Porque está escrito feliz aniversário na minha parede. Porque eu tenho uma cesta gigante de doces, duas caixas de chocolate. Um pedaço de bolo. Duas velas. Um coração. porque independente de tudo isso, eu estive com pessoas. Com as pessoas. E eu agradeço cada segundo por estar no meu paraíso astral;
Pedir mais seria egoísmo. Seria exagero. E é desnecessário. E fazer um texto falando tudo que eu vivi e aprendi em 15 anos seria chato e um resumo de todos os meus posts. Porque eu não preciso fazer um post falando o quando eu amadureci e o quanto eu cresci ou então o quanto ainda falta fazer isso. Eu preciso de um post pra lembrar daqui a 15 anos e perceber o quanto eu fui feliz. O quanto eu ri. O quanto correr uma maratona não adiantou nada e ganhei 12 ovos. Eu preciso de um post que marque a mim mesma. Um post que mostre que por melhor que o passado tenha sido, meus 15 anos serão melhores. Porque um milhão de pessoas querem ter 15 anos. E eu tenho.
15 anos sem cabelos perfeitos, sem pele perfeita, sem amigos perfeitos. Quinze anos completos sem perfeição e que me fazem mais feliz que nunca. Mesmo com erros, mesmo com decepções, mesmo com saudades, muitas saudades, mesmo com leis ruins. Porque o grau de excelência, bondade ou beleza a que pode chegar alguma coisa pra mim é isso. E perfeição não existe. é chato. E é coisa pros filmes e conto de fadas. E deixe que eles encham as crianças de esperanças e sonhos, surreais, enormes, felizes. Porque o pior pecado que alguém poderia cometer é fazer uma criança parar de acreditar. Já temos adultos e adolescentes demais para isso.
Que os 16 sejam tão bons quanto os 15 ! Que eu continue admirando o céu. Que as nuvens continuem tão belas e que meus amigos sejam os mesmos. E talvez a melhor coisa de fazer aniversário é ter a certeza de não estar sozinha. De não estar perdida e de saber exatamente quem você é. Ou talvez o bom mesmo seja ganhar presentes e o olhar pro céu me deixe com um ar de poesia.
p.s: obrigada a todos que fizeram meu dia.
p.s: leis ruins existem e eu tenho que crescer.
p.s: engordarei 15 kg com os meus presentes.
p.s: "aquela" simulação da onu chegando! *--*

eu tenho que lutar contra mim mesma. Contra a natureza humana.

sábado, 13 de junho de 2009

nick

meus dedos seguem o ritmo da música. e nada vem na minha mente. e eu estou escutando lifehouse de novo. E eu agora sei a dor de dizer Adeus.
Adeus que talvez faça bem pras pessoas. Pro animal. Pro meu animal. Que sofreu. Que teve dor. E eu não estava ao lado dele. Adeus ao Nick. Adeus. Ao homem que eu mais amava. Ao único homem que nunca me causou decepção. Adeus.
E dizer dói. Mesmo que seja bom pra ele. Pro meu ele. Dizer Adeus nunca foi a minha praia. E fazer isso pela primeira vez é ruim. Dizer Adeus pro menino que chorou no primeiro ano novo. o menino que eu colocava escondido no sofá. Pro menino que nunca queria sair da rede. Pro meu menino. Pro menino que eu sinto saudades. Pro menino que eu abandonei. Que se foi. Pro menino que fedia quando tomava banho, mas que tinha o melhor fedor. Pro menino que me fez enxergar o maior erro que eu cometi. Que fez eu me arrepender até hoje. O meu melhor amigo. Melhor que muita gente. Melhor do que muitos seres humanos. Que merecia mais do que muitos seres humanos. Mesmo gigante. Mesmo com tudo que aconteceu. Mesmo que eu tenha cometido o maior erro com você. eu te amo. E você sempre será o cachorro da minha vida. O Nick, aquele que tem uma estátua.Aquele que nunca sairá das minhas lembranças. Aquele que me fez dar o primeiro Adeus. O melhor cachorro do mundo. Que ainda vive em mim. Que dormiu quando estava pela primeira vez no carro, a caminho do lar. Que tinha o pêlo mais sedoso. As orelhas mais lindas. O fucinho mais engraçado e os olhos mais cativantes. Mais lindos. Mais meigos. Mais meus. verdadeiramente meus.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Eu queria escrever um livro e ter disciplina. Eu queria poder ler pensamentos. E só ajudar. Não precisar de ajuda. Porque quando não se precisa de ajuda se concentra na ajuda que se pode dar a outros melhor. Queria saber o que dizer, quando dizer. E queria mais coisas doces.
Não doce como o perfume da Jenifer Lopes. Mas doce, agradável. Feliz. Sem doenças, sem lágrimas, sem dia dos namorados pra quem não tem namorado, sem filmes -a mulher invisível- para quem tem trauma e uma vida patética.
E não quero mais contar meus problemas pra fulano, ou pra ciclano. As pessoas tem problemas suficientes. Uma coisa magnifica em comum.
E eu estou mais quase. mais ainda. E eu não tive coragem. Coragem para testar e saber quem irá esquecer. Porque eu sei que todos vão. Todos esquecem, e não porque te odeiam, mas porque a vida de cada indivíduo é mais importante para ele do que uma data.
E agora os jogos me agradam novamente. Me agrada perguntar e saber. Me agrada longas conversas de telefone. Me desagrada conformismo. Me desagrada preferências.
E eu queria te ajudar. Não por obrigação. Não por reciprocidade. Mas porque as pessoas devem ser ajudadas. Porque você tem uma alma nobre e um coração digno. Porque você é uma pessoa boa. Uma pessoa admirada. Uma pessoa amada. Que merecia ser amada. Que merece ter cuidados. Que merece.
Que não merecia poesias, lágrimas ou inspiração. Que merecia acreditar. Confiar. Sonhar de uma forma imensamente maior. Ter uma realidade melhor.
E eu acho que somos conformadas. Que a vida pede o conformismo. Mas ainda odeio. Porqe você merece mais. Nós merecemos mais. Masi que sonhos e mais do que a vida dá. E isso me faz acreditar no futuro, porque eu acredito na justiça. Acredito que ela exista. Acredito que você será feliz. Que você vai dar a vida por alguém que dará a vida por você. E vai esquecer. Esquecer quem merece viver apenas nas lembranças. E vai sorrir de verdade. E vai ser feliz de verdade. E viver a verdade. De verdade. E não em uma ilusão.
entendam como quiser.
bjs

terça-feira, 9 de junho de 2009

isso é nostalgia meu bem.


e só o que sinto é saudades. Saudades dos últimos anos. Do ensino fundamental. Saudade daquilo que era meu e hoje só é. Saudades de alguns bebês. De algumas festas e dos meus conceitos. Saudades de quem eu costumava ser. E saudades dos amigos.

Dos amigos que eu esqueci, dos amigos que podem me dar um tiro e sempre serão meus amigos. Da minha melhor amiga. Das minhas amigas. As de verdade. Saudades de mentes não complexas. Simples. Saudades da época em que minhas neuroses eram somente neuroses e não verdades.

e as feiras culturais. Aquelas que eram de verdade. Aquelas que a gente passava uma semana inteira rindo. Dançando. Planejando. Aquelas que eram boas, excelentes. Mesmo pelo último lugar.

e as assinaturas no meu caderno deram espaço ao nada. e as feiras culturais foram substituídas. E o ensino fundamental é só passado. E bebês só depois da faculdade. Aquelas festas. Não vale mais a pena. E os meus conceitos? A vida mudou. Eu aprendi a amar menos. A me importar menos. A ignorar mais. E abaixar a cabeça. Eu me adaptei ao mundo real. E saudades dos meus amigos. E eu levei um tiro. Porque todos mudaram também. E eu não tenho mais dez anos. Eu convivo com pessoas que já podem votar -seja isso ou não um conceito de responsabilidade é um conceito de idade ao menos- E todos votarão nas próximas eleições. E eu também. Pessoas complexas. Mentes complexas. Segredos a serem desvendados.

Aprendi também a rir mais e mascarar sentimentos. E talvez nada disso fosse útil se eu não tivesse um passado pra admirar.

E as músicas do vizinho ficam cada vez mais altas. E melhores. Porque sim, elas são boas. Muito boas. E isso me agrada mais do que acordar com um amigo. Porque eu esfriei.

E o que eu sinto mais falta é da inocência e da vontade de mudar o mundo. Do sonho de nos candidatar a presidentes. Das tardes e tardes perdidas, organizando, Só organizando, pro dia seguinte. E das lágrimas quando o cansaço tomava conta e quando tudo dava errado. E do trabalho do manequim. E de uma turma de verdade. Uma turma unida. Uma turma engraçada. Uma turma que um ano separou, que a idade separou. Uma turma que todos sentem. Uma turma que mudou a vida. Pessoas que mudaram a vida. Bebês. Histórias pra contar e um caderno inundado delas. Assinaturas. E mensagens, que me trazem a saudade e que me lembram. E um país. JAPÃO. E é o melhor passado, o melhor ano. A melhor vida que alguém pode querer.

Só me restam lembranças, palavras, fotos. Só me restam os vestígios. O suficiente, porque quem tem uma passado desses não precisa de nada mais. Talvez só de um futuro agradável. Um outro caderno, tinta e papel.

sábado, 6 de junho de 2009

''E eu ainda gosto dela''

Qual é o preço de uma vida? E qual o preço de uma pessoa? E uma pessoa ruim vale mais que uma pessoa boa? E as pessoas valem mesmo alguma coisa?
E o que conta no final?
E a burrice as vezes consome. Toma conta. E o cérebro, bom, ele não tem ligações com o coração. E não ouvem um ao outro. E um trabalho de equipe parece ser impossível. É impossível. Ou um, ou outro. E é essa burrice que faz a saudade. E é o coração que manda na burrice. E é a dificuldade. A dificuldade de usar o cérebro. A dificuldade de ignorar o coração. É essa dificuldade que tanto corroí. É isso que é ruim.
E não saber o que fazer. E querer evitar a dor alheia. Também é difícil. Também parece ser impossível. E deveria existir uma maquina. Uma que pudesse roubar a dor. A dor de quem a gente gosta. Uma que pudesse dar a dor a quem merece. E não a pessoas inocentes. E não pra pessoas boas. Eu queria poder controlar. Controlar tudo isso. E fazer justiça. E bater em quem merece e abraçar quem não merece tanta dor. Mas não dá. Não se pode controlar tudo. Não se pode fazer nada. A constituição me impede de tanta coisa. E as normas de conduta da sociedade me impede do resto. E por isso eu não faço nada. Por isso eu observo. Eu observo e penso. Analiso. Observo. Parada. Imóvel. E as vezes falo. Mas falar não resolver. E sentir muito também não.
Mas eu sei como é. Eu conheço cada sentimento. Eu conheço cada angustia. Cada vontade de desistir. E sei a dor de cada olhar. De um olhar de 3 segundo. Um olhar diferente de todos. Um que machuca. Raios laser. Hi man. E a força se torna rara. difícil. A última gota. Seja de água, seja de esperança. Seja de resistência. É a única coisa que nos segura. É a única coisa.
E não importa jogos do Brasil. E também não importa uma vitória de 4x0. E pra quem costumava ser fanática por futebol. Mas as coisas mudam. E a força continua.
E o tempo passa. Mas ele não resolve. Ele não cura. Nem tampa. Nem cicatriza. E perdoe-me quem disse que o tempo cura tudo. É mentira. É ridículo. É absurdo. Pelo menos pra mim. Pelo menos pra quem eu conheço. Pelo menos pelos meus pouco mais de 14 anos. Pelo menos para mim. O tempo só passa. E a gente resolve. A gente cura. A gente tampa. A gente cicatriza. A gente supera. Porque a nossa força é o maior. É tudo.
E talvez eu não precise ser mais nada. Só addicted and strong.
bjs