Enquanto ela andava de volta para casa. Não era frio e nem tinha um vento forte suficiente para levar seus cabelos e lhe fazer sentir frio. Eram 14:00hs e o sol estava forte, ela estava suada. E o calor era horrível. E ela voltava pra casa feliz. Rindo. Sozinha. E falando em voz alto. Mandando calar a boca e parar de ser tão louca. E tão estranha. E ela aproveita a caminhada que tanto odeia. E sente o cheiro que não é o cheiro de bola oficial e velha de futebol que o pai jogava todos os domingos e se perdeu, até um dia desses, até ela lembrar o cheiro e sentir saudades e rir sozinha dela mesma. E daquela bola de futebol que ficou perdida em um Domingo a noite no parque da cidade, um cheiro bom. Não era isso. Não lhe trazia lembranças, mas era um cheiro bom e agradável, não sabia ao certo de que, e tinha em mente que em breve perderia algo muito importante. E ela sabia o que. E não era que isso não importasse, porque importava, e muito. Mas ela não podia deixar que isso estragasse. Então continuou pelo seu caminho, com o sol forte, rindo sozinha e falando alto. Correndo de besouros e saltitando. E não importava o passado, ou o futuro, tudo que queria agora era viver. Tudo que ela faz agora é viver. Podia ser mais uma história fictícia e um post perdido e aleatório. Mas não é. Porque ela sou eu. E porque o que podia ser um dia aleatório, uma caminhada qualquer se perdeu em meio a sorrisos e espontaneidade. E as 18:11, assistindo o pôr-do-sol mais bonito do mundo, sentindo saudade e medo, um sentimento reina, e ainda é um tanto quanto particular. Traquilidade (?)
O HOMEM QUE DEVOLVEU O MAR DO RECIFE PARA O MUNDO
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por Rafael Moreno
Meus amigos, minhas amigas, senhores, senhoras, jovens que estão aqui
presentes neste dia tão especial. Políticos de todos os partidos, ...