quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pôr-do-sol.

Enquanto ela andava de volta para casa. Não era frio e nem tinha um vento forte suficiente para levar seus cabelos e lhe fazer sentir frio. Eram 14:00hs e o sol estava forte, ela estava suada. E o calor era horrível. E ela voltava pra casa feliz. Rindo. Sozinha. E falando em voz alto. Mandando calar a boca e parar de ser tão louca. E tão estranha. E ela aproveita a caminhada que tanto odeia. E sente o cheiro que não é o cheiro de bola oficial e velha de futebol que o pai jogava todos os domingos e se perdeu, até um dia desses, até ela lembrar o cheiro e sentir saudades e rir sozinha dela mesma. E daquela bola de futebol que ficou perdida em um Domingo a noite no parque da cidade, um cheiro bom. Não era isso. Não lhe trazia lembranças, mas era um cheiro bom e agradável, não sabia ao certo de que, e tinha em mente que em breve perderia algo muito importante. E ela sabia o que. E não era que isso não importasse, porque importava, e muito. Mas ela não podia deixar que isso estragasse. Então continuou pelo seu caminho, com o sol forte, rindo sozinha e falando alto. Correndo de besouros e saltitando. E não importava o passado, ou o futuro, tudo que queria agora era viver. Tudo que ela faz agora é viver. Podia ser mais uma história fictícia e um post perdido e aleatório. Mas não é. Porque ela sou eu. E porque o que podia ser um dia aleatório, uma caminhada qualquer se perdeu em meio a sorrisos e espontaneidade. E as 18:11, assistindo o pôr-do-sol mais bonito do mundo, sentindo saudade e medo, um sentimento reina, e ainda é um tanto quanto particular. Traquilidade (?)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

So random.

Chega o último dia de feriado, com o cansaço, a tosse, os espirros. The hapiness. A maldita da doença, mas a felicidade e o alivio, de ser só uma gripe. E ter aquela sua parte morta começando a nascer.
Você poder dar às pessoas o poder de te deixar feliz, de te fazer rir. Mas você deve se controlar para não dar à elas o poder de te fazer chorar e sofrer. Porque você não pode estar acompanhada o tempo todo e isso não pode te fazer sofrer. Você pode amar as pessoas, esperar tudo delas e dar sua vida por elas. Mas elas não devem saber de tudo isso. E não devem se sentir cobradas. E você não pode depender das pessoas pra sua felicidade. Você não pode precisar da companhia de alguém para se sentir feliz, deve ser natural, ou algo que possa ser alcançado sozinho. Mas não, você não pode viver só. Ou pelo menos eu não.
E chega uma hora que você alcança uma paz de espírito, uma felicidade, or whatever the name. Em que o nada pode te fazer bem tanto quanto o tudo. E que as lágrimas vem, afinal você continua sendo um ser humano. Mas com menos frequência e com mais razão. Com menos fraqueza. Talvez por ter se cansado. Talvez por medo de perder mais. Afinal, ainda resta algo pra perder? E talvez tenha mesmo sido isso que fez mudar. Acordar. E tentar de verdade. Palavras são nada quando só ficam em um blog. Mas elas passam a ser tudo quando são a sua vida.
ps: saudades de escrever
bjs